Os alunos de Educação Física e Arte Educação da EJA - Totalidade 6 - assistiram, na noite de 11 de outubro de 2011, ao documentário LIXO EXTRAORDINÁRIO. A obra aborda a interferência do artista plástico Vik Muniz em um grande lixão localizado no RJ, envolvendo os trabalhadores do local. Após breve debate todos foram convidados a escrever sobre suas impressões sobre o filme. Segue abaixo as impressões de Mara Floriano - Aluna da T62.
Impressões positivas:
1. Mostra da realidade, nua e crua, dos catadores de material reciclável ao mundo todo, geralmente marginalizados na opinião da população mundial. Com esse filme foi mostrado ao mundo que catadores são pessoas com sentimentos, opinião, integridade, história própria e distinta.
2. A forma do artista transformar o lixo em obra de arte me transmitiu a certeza de que arte é a forma com que se contempla a obra, a sua essência, o que ela nos transmite e não o seu material de origem.
3. A reafirmação de que quem molda o nosso caráter somos nós mesmos e não o que nos rodeia, ou seja, podemos estar rodeados de lixo, mas nossa alma é pura e cristalina. Posso estar no lixo mas não sou lixo.
Impressões negativas:
1. A impressão negativa que tive foi, em primeiro lugar, de lembranças tristes, dolorosas, mas também felizes pois já vivi e senti na pele viver em um lixão e viver dele.
2. A dura realidade de nosso país, onde as autoridades procuram esconder a pobreza e a falta de oportunidades numa cortina de fumaça e lixo.
3. Uma certa impressão, passada, de uma alegria de estarem os recicladores ali, naquele lixão, pois não é essa a realidade. É desumano e cruel comerem e viverem no lixo, um trabalho forçado e sujo, sendo que o dinheiro desse trabalho fica com pessoas que enriquecem e roubam estas pessoas. É um crime desumano pessoas enriquecerem com o suor e desesperança das pessoas que trabalham em tão árdua tarefa.
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